segunda-feira, março 31, 2008

Cárcere

O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo,
mas o que asfixia a mente e algema a emoção.
Sem liberdade,as mulheres sufocam seu prazer.
Sem sabedoria,os homens se tornam máquinas de trabalhar.
Ser livre não é ser escravo das culpas do passado
nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo de coisas que se ama.
É abraçar,se entregar,sonhar,recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas acima de tudo,ser livre é ter
um caso de amor com a própria existência
e desvendar seus mistérios.
Augusto Cury

sexta-feira, março 28, 2008

FUGA

Tenho que fugir,tenho que desistir

De sentir,de querer,persistir

Em tudo que me afunda como rocha

ao fundo do mar.

Não quero ver mais nevoas em

meu olhar

Não permitirei mais em minhas mãos

em meus ombros este peso

este medo,este desespero

Vou fugir,vou embora daqui!!!

quinta-feira, março 27, 2008

DESESPERO
Minha vida,meus momentos
tudo em tormento
Minha estrada,meus passos
tudo em fracasso.
Doente estou,de amor
Desespero e choro
giram em minha cabeça
nada faz com que eu esqueça
Da imagem,dos suspiros,
beijos e abraços
do fogo no olhar,
de tudo só restaram pedaços
O desespero enlouquece
minha alma
Soluçando peço para ter calma!

quinta-feira, março 20, 2008

MINHA MENTE,BEM DEMENTE




No silêncio da noite

Posso ouvir meus gritos

Em minha mente

Sementes ruins são plantadas

Sem serem semeadas

Posso bloquear meus neurônios

Com imagens bonitas e conversas sãs

Mas a escuridão quer toda minha insanidade

Que está coberta por pequenos vasos e nervos

O desespero e choro é alimento para as sementes

Já em formação e prontas

A transformarem-se em ramos

De tristeza e loucura.

terça-feira, março 18, 2008

A Esfinge

Revesti-me de mistério
Por ser frágil,
Pois bem sei que decifrar-me
É destruir-me.
No fundo não me importa
O enigma que proponho
Por ser mulher e pássaro
E leoa,
Tendo forjado em aço
As minhas garras,
É que se espantam
E se apavoram.
Não me exalto.
Sei que virá o dia das respostas
E profetizo-me clara e desarmada.
E por saber que a morte
É a última chave,
Adivinho-me nas vítimas que estraçalho.
Myriam Franca